sábado, 27 de setembro de 2008

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

LÁ NA RUAZINHA!!!




Com uma nova formação e um som repaginado, o sambahempclube inflamará o Bebedouro nesta sexta-feira (26/set). O batuque começa a partir das 22h, com couvert artístico a R$ 4,00 e número de mesas limitadas.

O clube, como prefere chamar o guitarrista Ivan Timbó, acaba de chegar de Guaramiranga, onde se apresentou no último final de semana durante o festival de teatro da cidade.

A quase três anos no circuito, o esperado cd de estréia encontra-se em fase de finalização.

Para curtir o som da banda e conhecer mais a respeito do grupo, acesse > www.myspace.com/sambahempclube

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Meu Inferno é o Céu

Meu Inferno é o Céu...


Não sei nem por onde começar. Talvez, devesse tentar explicar meu inferno ou céu. Talvez, devesse tentar - por certo não conseguiria - demonstrar o que seria não sentir culpa de nada.

Por mais que a gente tente fazer tudo da maneira mais certa, sempre acabamos errando e, com esses nefastos, impensados e por vezes inocentes erros, magoamos alguém. E aí, como não sentir culpa?

Já disse e torno, não me sinto muito habilitado a explicar mas, como quando nasci disseram para sempre ir além, cá estou. Debruçado sobre “esses” e “erres”, talvez falhando, mas de todo jeito, dizendo para quem quiser ouvir, ou ler, o que considero meu inferno. Apertem sem dó, o botão vermelho do Power, desliguem seu computador e vá ler um livro quem imaginou meu inferno condicionado pelas idéias plantadas em sua mente, nas aulas de Catequese da escola secundária. Nada de mármores quentes, diabinhos voando sobre o fogo ardente e soltando estridentes gargalhadas.

Meu inferno está longe de ser um ambiente circunscrito em alguma órbita planetária. Aqui, agora travestido de poeta, uso a linguagem figurada e, por isso, digo-lhes que, na verdade, meu inferno encontra-se no fundo da minha consciência, borbulhando, não larvas vulcânicas, como naquele acima citado, mas idéias e sentimentos.

Certezas que nasceram, ironicamente, de passadas dúvidas sobre o que fazer ou como proceder diante de determinada situação. Assim, em sendo a opção escolhida, a errada, vem a culpa e põem fogo nessa descarga de sensações deixando o órgão do Tum-Tum apertado, sentindo-se culpado. Pausa. (lágrimas)

Mas então, vem o poeta (sempre ele) e canta: “O meu inferno é o céu para quem não sente culpa de nada.” Entenderam?

Não? Vou explicar. (Que pretensão).

O meu inferno só existe por que me sinto culpado. O porquê da culpa, pouco importa, não é a motivação da escrita. O fato é que quando a consciência pesa, o inferno aparece. Mas, para aqueles que, simplesmente, não sentem culpa, para esses, meu inferno é o céu. Sábio poeta!